terça-feira, 8 de maio de 2012

You closed your eyes and said your goodbyes

Ok, hora de começar a escrever! Há muito para escrever sobre esta viagem de duas semanas, e eu espero que vocês me desculpem se eu tiver que ir e voltar um pouco, já que eu tendo a esquecer detalhes e só lembrar deles horas depois.

Minha mãe e eu chegamos em Londres dia 23 de abril. O clima ainda estava um pouco frio, o que eu achei agradável, pois (me perdoem os amantes de climas quentes) eu estava ficando cansada de verão interminável de Maringá. Nós passamos os primeiros dias no Earl's Court Youth Hostel, que eu adoro (gosto muito de ter uma cozinha disponível, o que me permite sair mais cedo e chegar mais tarde, sem risco de perder as horas de refeição e ter que sair mais uma vez, ou ir para a cama com nada além de biscoitos na barriga).

A área de Earl's Court é linda, repleta de edifícios adoráveis ​​com exteriores de tijolo e detalhes em branco, a cerca de 1,5 quilômetros do Kensington Gardens.


Há uma igreja bonitinha perto do albergue, e o senhor muito gentil que a estava fechando quando passamos por ali se ofereceu para abrir tudo novamente para que pudéssemos ver o interior. Durante os dois dias seguintes eu deixei Maria Maria (espero que Mika a receba em breve), fomos à Tate Modern para ver a  exposição do Damien Hirst, vimos a St Paul's Cathedral, o Kensington Gardens, e eu levei minha mãe para ver onde ficam os museus de História Natural e da Ciência. Ah, e a Maks&Spencer. A parte de comida da  Maks&Spencer. A perfeição dos tomates é inacreditável.



No dia 25 pegamos o trem para Paris, onde encontramos meu pai e minha avó. Eu nem sequer vi a viagem acontecer, dormi e quando acordei já estávamos na França.

Fizemos tanta coisa em Paris que provavelmente a chance de conseguir escrever tudo cronológicamente é muito pequena (mas isso não importa muito, não é?)

Minha avó e eu ficamos no Hotel Concorde Montparnasse. Ótimo hotel, todos foram muito gentis e atenciosos, e o café da manhã continental foi perfeito para nós, tendo tanto café como frutas.

Comemos bem, e eu deixei minha dieta vegetariana de lado por essas duas semanas, porque .... bom, porque eu decidi assim e pronto. Não podia boicotar o lado gastronômico da viagem.

Fomos aos locais mais conhecidos, o Louvre, Versailles, Champs Élysées, Notre Dame, L'Arc de Triomphe, e todos os pontos sobre os quais todos já ouviram falar, então eu vou escrever sobre outras coisas sobre as quais você provavelmente não ouviu.

 Como o pequeno lugar em que comemos perto de Notre Dame. Fica na rua que passa no lado norte da igreja (eu esperta não anotei o nome), é uma casa de crepes pequena que tem o carrinho de crepe do lado de fora, e um trabalho de vitral amarelo no teto no interior, e lustres tipo Tiffany. A sopa de cebola é muito, muito boa, e os crepes também.

O restaurante Jour também é legal, especialmente pra quem quer algo leve mas está sem muito tempo. Eles fazem saladas no estilo Subway (você escolhe uma base, os acompanhamentos e molhos).

Dupont Café na Avenue de France, onde fica o hotel em que meus pais ficaram, tem ótimas tartines (vejam as duas últimas fotos nessa página), e dois outros endereços em Paris.

E tem a Fauchon, perto da Pinacothèque. Deixa-vos-ei com as fotos.



Au Grain de Folie é um restaurante vegetariano pequenininho em Montmartre. A comida é maravilhosa, muito bem temperada. Estava com uma cara e um aroma tão bons que esquecemos de tirar fotos dos pratos (isso aconteceu bastante...), mas aqui tem uma foto de uma sobremesa e um prato (o nome do restaurante está indicado na legenda abaixo da foto).


A Créperie St Malo no 53 rue du Montparnasse (que é a rua das creperias) também foi um ótimo achado, os omeletes e os crepes estavam maravilhosos, e Cédric, que nos atendeu, foi muito gentil e paciente com o meu francês que ainda dá umas boas escorregadas (e espero não estar escrevendo o nome dele errado).

Claro que esquecemos de tirar fotos dos omeletes, mas aqui estão o crepe de mel e amêndoas e a cidra, que também estava muito boa. A aparência me enganou, podia jurar que tem uma consistência como a do mel (não tem).


Ok, acho que isso fecha a sessão Comer em Paris. E o post também, pra não ficar chato. Ainda tem Bruges, e Londres, e não só a comida, mas todas as outras coisas legais que encontramos. Até o próximo post.

xx Andy






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